O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou pedido apresentado pela defesa de Flordelis dos Santos Souza para que a juíza que conduz o processo contra a ex-deputada federal fosse considerada "suspeita".
A defesa alegou "quebra da imparcialidade" da magistrada Nearis dos Santos Arce, da terceira Vara Criminal de Niterói, na ação que apura o envolvimento de Flordelis na morte do marido, o pastor Anderson do Carmo.
Na decisão, o desembargador relator, Celso Ferreira Filho, destacou que o juiz não é parte do processo e que as decisões não estão sujeitas a constante avaliação sob a perspectiva da imparcialidade. O magistrado argumentou, ainda, que não houve no decorrer da instrução qualquer insurgência processual grave. E acrescentou que as partes podem entrar com recurso, caso não concordem com as decisões.
Anderson do Carmo foi morto a tiros na garagem de casa em um condomínio de Pendotiba, em Niterói, Região Metropolitana do Rio. O crime aconteceu em junho de 2019. Apontada como mandante, a ex-deputada federal foi presa preventivamente no dia 13 de agosto deste ano, após ter o mandato cassado e perder a imunidade parlamentar.





