Seja com empresas, pessoas ou com o governo, uma em cada cinco vítimas de fraudes ite já ter praticado algum comportamento ilícito. A informação é fruto da pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo SPC Brasil, em parceria com o Sebrae. Segundo o gerente-executivo da Confederação, Daniel Sakamoto, as fraudes vão desde utilização de serviços de forma irregular a uso de documentos falsos.
De acordo com o professor de sociologia Fábio Peixoto, o Brasil possui um histórico de distanciamento entre o que é prescrito pela lei e a vivência das pessoas.
Fábio Peixoto aponta a desigualdade como principal motivo para os atos ilícitos.
A pesquisa foi realizada em abril pela internet, com um universo de 949 entrevistados em todas as capitais do país.
Os dados mostram ainda que 34% dos consumidores que cometeram fraudes obtiveram êxito ao tentar extrair vantagens de terceiros. A maioria – 58% - tampouco sofreu consequências pelo comportamento ilícito.
Mas outros tiveram que lidar com consequências diversas, como nome negativado, perda de o ao crédito, pagamento de multa e fiança e exposição à quebra de sigilo bancário, telefônico e dados cadastrais.





