Há quatro dias em greve, servidores do Banco Central devem manter o movimento grevista, após mais uma mesa de negociação, nesta terça-feira (05). Segundo o SINAL, Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central, membros do Ministério da Economia que se reuniram com os trabalhadores não levaram “uma proposta oficial por parte do governo”.
Entre as principais reivindicações estão o reajuste de 26% nos salários e a reestruturação da carreira. A decisão pela paralisação foi aprovada em assembleia realizada com os trabalhadores, junto com as entidades que representam a categoria.
De acordo com o sindicato dos funcionários, os grevistas respeitam a lei dos serviços essenciais. Mas como o PIX e outras atividades do Banco Central não são considerados essemciais, a greve pode interromper parte dos serviços de PIX e de distribuição de moedas e cédulas. Além disso, pode impactar na divulgação do boletim Focus e de diversas Taxas, por exemplo.
O sindicato ainda informou que aguarda do Banco Central, a publicação das portarias de mais de 750 servidores que entregaram os cargos comissionados, como forma de apoiar os colegas no movimento grevista.
Em nota, o Banco Central reconhece o direito dos servidores em aderirem à greve e informa a criação de um plano de contingência para manter o funcionamento do banco e o fornecimento dos serviços.





