A Justiça do Rio de Janeiro aceitou a denúncia do Ministério Público estadual contra os três militares da Marinha e o pai de um deles acusados pela morte do perito da Polícia Civil, Renato Couto de Mendonça.
Os sargentos Manoel Vitor Silva Soares e Bruno Santos de Lima, o cabo Daris Fidelis Motta e o pai do sargento Bruno, Lourival Ferreira de Lima, dono de um ferro velho na Praça da Bandeira, agrediram a socos e deram três tiros no policial, no último dia 13. Depois, transportaram o policial em uma viatura da Marinha e o jogaram no rio Guandu, ainda vivo.
Os quatro foram presos em flagrante e confessaram o crime.
De acordo com a denúncia, “o crime foi cometido por motivo torpe, praticado por vingança porque a vítima ameaçou fechar o ferro velho explorado pelos denunciados Bruno e Lourival, caso não fosse ressarcida pelos bens subtraídos de sua propriedade e que teriam sido receptados pelo ferro velho”.
O juiz Alexandre Abrahão, da 3ª Vara Criminal da Capital, que recebeu a denúncia, escreveu que “a materialidade do crime ficou comprovada pelo laudo de exame em local e nas demais provas já colhidas"
O juiz também manteve a prisão preventiva dos acusados, convertida na ocasião da audiência de custódia.
Eles vão responder pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.




