As sucessivas ondas de calor em várias partes do mundo no mês de julho redobraram o monitoramento global sobre as causas das temperaturas acima da média e seus efeitos.
O meteorologista Mozer Salvador, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), explica que parte desse cenário é atribuído à intensificação do fenômeno El Niño, que provoca aquecimento acima da média das águas do oceano Pacífico tropical.
Há também o aquecimento das águas do Atlântico Norte, especialmente em volta do continente europeu e parte América do Norte.
Mozer Salvador ressalta que os brasileiros também têm sofrido com temperaturas acima da média pelo menos nos últimos dois meses. Em Brasília, por exemplo, a temperatura máxima média em julho registrou o quarto maior valor da série histórica de 60 anos.
O especialista destaca a preocupação, principalmente com as áreas centrais do país que vivem período de baixa umidade.
A baixa umidade do ar aumenta o risco de incêndios florestais e à saúde. Nesses casos, o Inmet recomenda beber bastante líquido, evitar desgaste físico nas horas mais secas e evitar exposição ao sol nas horas mais quentes do dia.




