
Uma quadrilha que falsificava documentos para fraudar aposentadorias foi alvo da Polícia Federal nesta quinta-feira (06). Além de falsificar documentos públicos, o grupo abria contas bancárias para obter benefícios de forma indevida e fazia empréstimos consignados utilizando uma espécie de “idoso de aluguel”.
Funcionava assim: os idosos emprestavam suas impressões digitais e fotos. As identidades falsas permitiam o ao CadÚnico para saque do BPC (Benefício de Prestação Continuada), que paga um salário mínimo por mês. Teve idoso que apareceu em mais de 30 identidades.
Essa foi a segunda fase da Operação Melhor Idade, que identificou 21 idosos que tiraram 285 Fs e Títulos Eleitorais com as identidades falsas. Foram cumpridos mandados no Piauí, São Paulo, Goiás e Distrito Federal.
A Polícia calcula os prejuízos em R$ 23 milhões. Foi decretado o bloqueio de contas bancárias, a suspensão dos benefícios irregulares, o sequestro de bens e prisões. A primeira fase da operação ocorreu em janeiro do ano ado, mas, como o grupo continuou atuando, houve a necessidade dessa nova fase, deflagrada nesta quinta-feira.





