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INSS: Justiça determina bloqueio de R$ 23,8 mi em bens de investigados

Ação visa usar valores para ressarcir beneficiários lesados
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Pedro Lacerda, da Rádio Nacional
02/06/2025 - 21:28
Brasília
Brasília (DF) 09/05/2025 - Fachada da sede do Instituto Nacional do Seguro Social, INSS Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A Justiça Federal determinou, nesta segunda-feira (2), o bloqueio de quase R$ 24 milhões em bens de duas empresas de e seus sócios, investigados por suspeitas de fraudes contra aposentados do INSS. A ação, movida pela Advocacia-Geral da União (AGU), tem como objetivo usar os valores bloqueados para ressarcir aposentados e pensionistas vítimas de descontos ilegais em seus benefícios.

Essa foi a primeira decisão emitida de um total de 15 ações sobre o caso.

As entidades são apontadas como empresas de fachada, criadas com o único propósito de praticar fraude contra os beneficiários. A investigação descobriu ainda que elas teriam feito pagamentos de vantagens a agentes públicos para obterem autorização para realizar os descontos indevidos.

A AGU pediu, no dia 8 de maio, o bloqueio de bens no valor de R$ 2,5 bilhões contra 12 entidades associativas e seus dirigentes.

Todas elas já respondem no INSS a Processos istrativos de Responsabilização, abertos por suposta prática de corrupção.

Também foram incluídas nas ações seis empresas suspeitas de intermediarem vantagens indevidas.

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