A decisão foi tomada nesta terça-feira (22) por ampla maioria entre os ministros do interior dos 28 países-membros. A Polônia, antes contrária às cotas, desta vez votou a favor. Finlândia se absteve. Hungria, Eslováquia, Romênia e República Tcheca se mantiveram na oposição e foram contra. Mas o ministro de Luxemburgo, Jean Asselborn, que presidiu a reunião, se mostrou confiante.
Sonora: “Nós preferiríamos que a adoção fosse por consenso, mas não conseguimos isso. Não foi por falta de esforços. Os países-membros que foram contrários apresentaram outras visões, que são certamente legítimas. Mas eu não tenho dúvidas de que eles vão colocar as decisões em prática”.
No novo texto, não se fala mais em cotas obrigatórias, e sim voluntárias. Mas todos os países do bloco deverão colaborar com a distribuição de 120 mil refugiados. A medida não resolverá a crise, mas, para a presidência da comissão europeia, é um importante o político, que abrirá caminho para as próximas decisões.



