Medidas para agilizar deportações de quem não tiver direito a asilo arão a valer na Alemanha a partir deste sábado, mais cedo do que o previsto.
O pacote de leis de asilo mais rígidas, que foi aprovado na semana ada pelo parlamento alemão, entraria em vigor apenas em 1o de novembro.
O objetivo do governo, é aliviar a pressão da crise sobre a Alemanha, que estima receber mais de 800 mil pedidos de asilo até o final do ano.
O esquema será baseado na lista de “países de origem segura”, que a a incluir outros três países dos bálcãs – Albânia, Kosovo e Montenegro. Sérvia, Macedônia e Bósnia, já faziam parte dessa lista.
Depois dos sírios, cidadãos desses países são os que mais pedem refúgio na Alemanha, segundo o governo.
Outras mudanças incluem a deportação sem aviso prévio, o corte de benefícios para quem não tiver deixado o país dentro do prazo, e o fornecimento de serviços e mantimentos em vez de dinheiro para quem estiver esperando a decisão das autoridades sobre ficar ou não na Alemanha.
Entidades pró-asilo criticaram as medidas, afirmando que elas não diminuirão a vinda de pessoas e só tornarão a vida dos migrantes e refugiados mais difícil.
Além disso, as entidades afirmam que a classificação dos novos países como “de origem segura” ignora a situação de minorias étnicas, como os ciganos, que são perseguidos na região dos bálcãs.



