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Internacional

Repórter da Rádio França fala sobre investigações no país

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Bianca Paiva e Leandro Martins
14/11/2015 - 12:56
Brasília

Confira entrevista com o repórter da Rádio França Internacional (RFI), Helcio Ramalho. De acordo com ele, ses e turistas seguem as orientações do governo francês e evitam andar pelas ruas. Perto da casa de shows Bataclan, pessoas depositam flores em homenagem aos mais de 80 mortos na ação terrorista.

 

“As pessoas do bairro demonstram apreensão, é uma atmosfera pesada. Diferentemente dos ataques de janeiro, ao Charlie Hebdo, dessa vez o ataque foi a pessoas comuns, e não a alvos específicos. Então por algum tempo vamos ter que conviver com a sensação de insegurança", afirma Ramalho, em entrevista aos jornalistas Bianca Paiva e Leandro Martins, do Radiojornalismo da EBC.

 

O presidente francês François Hollande considerou os ataques um “ato de guerra” e o país está em estado de emergência. Estão proibidas manifestações em lugares públicos e as escolas e monumentos ficarão fechados até nova orientação. O presidente estava no estádio nacional, acompanhando a partida de futebol entre França e Alemanha, e presenciou o atentado no local.

 

Hollande atribuiu os atentados ao Estado Islâmico, cujos representantes se manifestaram reconhecendo a autoria dos mesmos. A França decretou luto oficial de três dias. Um dos kamikazis já foi identificado, trata-se de um francês. Alguns especialistas dizem que os serviços de informação já tinham monitorado informações sobre a possibilidade de atentados terroristas e estavam monitorando ses que retornaram recentemente de países islâmicos.

 

O repórter Helcio Ramalho acredita que o reforço da segurança acontecerá também em estabelecimentos privados, para evitar que pessoas possam entrar com armas e coletes com explosivos, como aconteceu no Bataclan. Já existia alguma revista de sacolas de maior volume, as casas de show e estabelecimentos privados vão reforçar a segurança.

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