Donald Trump já começou a reunir-se com políticos e líderes mundiais, com quem pretende cooperar durante seu governo. No último sábado (12),Trump esteve reunido, em sua casa em Nova Iorque, com o político de extrema-direita e líder do partido britânico UKIP, Nigel Farage.
Farage, que se manifesta contrário à imigração, deu declarações polêmicas, em meados deste ano, ao longo da discussão sobre o Brexit, o referendo que decidiu pela saída do Reino Unido da União Europeia. O político, que mantém estreita relação com Trump, se ofereceu a colaborar no fortalecimento das relações entre Estados Unidos e Reino Unido.
Outra liderança de quem Trump vem recebendo apoio abertamente é da sa Marine Le Pen. A líder da Frente Nacional sa afirmou ontem (13) que a vitória de Donald Trump aumenta suas chances nas eleições sas de 2017.
Le Pen também defende políticas contra a imigração e declarou que a França não pode absorver toda a pobreza do mundo e não irá receber mais migrantes.
Para a portuguesa Mónica Ferro, professora do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, a vitória de Trump pode alimentar ainda mais um crescente movimento de extrema-direita na Europa. Ela considera preocupante o fato de movimentos ditos nacionalistas pregarem a redução dos direitos humanos de grupos vulneráveis como as minorias éticas, religiosas ou LGBT. A pesquisadora acredita que a eleição de Trump causará efeitos colaterais em Portugal caso signifique o fim do Acordo de Livre Comércio entre os Estados Unidos e a União Europeia.





