O papa Francisco pediu nesse domingo (22) o fim da violencia na Nicarágua. Segundo o governo nicaraguense, dez pessoas morreram nos protestos contra a reforma da Previdência, que entra em vigor em julho.
Mas o Centro de Direitos Humanos da Nicarágua – que e independente do governo – diz que o número de mortos chega a 25. Entre eles, um jornalista que levou um tiro na cabeça enquanto cobria as manifestações.
Os manifestantes saíram às ruas na quarta-feira ada, depois que o governo decidiu reduzir as pensões em 5% e aumentar as contribuições de empresas e trabalhadores ao setor previdenciário.
Este é o maior desafio para o presidente Daniel Ortega, desde sua reeleição em 2016.
Ortega iniciou sua carreira como líder da Revolução Sandinista, de 1979, que derrotou a ditadura de Anastasio Somoza.
No sábado, ele foi à televisão e acusou os manifestantes de querer destruir a paz e a estabilidade na Nicarágua, semeando ódio.
Mas as organizações de Direitos Humanos acusam as forças de segurança de usar balas verdadeiras para reprimir os protestos.





