MPF denuncia piloto de acidente aéreo que matou ambientalista do Greenpeace no Amazonas
O Ministério Público Federal denunciou um piloto por acidente aéreo que causou a morte de ambientalista sueca do Greenpeace, no Amazonas, em 2017.
Os procuradores afirmam que ele não realizou as checagens de segurança obrigatórias antes do voo e simulou pouso na água, fazendo com que o avião capotasse e submergisse no rio.
O acidente aconteceu em outubro de 2017. O avião anfíbio, a serviço do Greenpeace, deveria aterrissar no rio negro, perto do arquipélago de Anavilhanas.
Além do piloto, quatro ageiros estavam na aeronave. Segundo a denúncia, a vítima, Carolina Steiser, pediu que o piloto “realizasse um procedimento de tocar na água e em seguida arremeter”. Esse tipo de procedimento só é realizado unicamente quando não há condições favoráveis para pouso, o que não era o caso.
De acordo com o MPF, um mês antes do acidente, o piloto foi reprovado na revalidação periódica de habilitação para voo por não ter realizado as quatro listas de checagem obrigatórias: antes da partida dos motores do avião, depois da partida, de taxiamento e antes da decolagem.
A reportagem não conseguiu contato com o piloto. O Greenpeace ainda não comentou da denúncia.





