Sessenta e dois mandados de busca e apreensão e 12 mandados de prisão preventiva estão sendo cumpridos em nove estados e no Distrito Federal. Além do Pará, e aqui em São Paulo, os agentes da Polícia Federal (PF) estão no Amazonas, Goiás, Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso e Rondônia.
A organização criminosa investigada atua junto a garimpeiros comuns, que extraem ouro sem permissão no sul do Pará - especialmente na terra indígena Kayapó - e vendem para intermediários, que revendem o ouro para grandes empresas de atuação nacional e internacional.
Segundo as investigações, todo ano, uma tonelada de ouro é extraída de forma ilegal na região. O Ministério Público do Trabalho vai investigar garimpos ativos em áreas particulares com suspeita de trabalhadores em situação análoga à escravidão.
A Justiça Federal determinou o bloqueio e indisponibilidade de valores em aproximadamente meio bilhão de reais nas contas dos investigados, o sequestro com bloqueio de cinco aeronaves, a suspensão da atividade econômica de 12 empresas e o sequestro com bloqueio de 14 bens móveis e de bens imóveis de 47 pessoas físicas e jurídicas.
Os investigados podem vir a responder por crime de usurpação de bens da União, lavagem de dinheiro, entre outros.





