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Justiça

MP denuncia 5 pela chacina da família no DF

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Oussama El Ghaouri, da Rádio Nacional
02/02/2023 - 19:55
Brasília

O Ministério Público do Distrito Federal denunciou, nesta quinta-feira (2), cinco pessoas pelo assassinato de 10 integrantes de uma mesma família.

Os crimes, que ficaram conhecidos como a "Chacina do DF", foram motivados pela posse de uma chácara avaliada em R$ 2 milhões no Itapoã, cidade a 30 km de Brasília.

As mortes aconteceram entre dezembro do ano ado e janeiro deste ano.

Caso a denúncia seja aceita pela Justiça, uma ação penal é aberta e, aí, Gideon Batista de Menezes, Horácio Carlos Ferreira Barbosa, Carlomam dos Santos Nogueira, Fabrício Silva Canhedo e Carlos Henrique Alves da Silva viram réus e am a responder por mais de 100 crimes, como homicídio, sequestro, extorsão, roubo, ocultação e destruição de cadáveres e até crime contra a istração pública. 

Aí, os advogados dos réus vão receber cópias da ação, indicarão provavelmente testemunhas e a Justiça deve também indicar novas diligências; ou seja, outras buscas, outras investigações para o levantamento de provas.

Segundo o Ministério Público do DF, em caso de condenação, as penas podem variar de 211 a 385 anos de prisão. Para o promotor Nathan da Silva Neto, o caso é de uma violência sem precedente no Distrito Federal.

A denúncia apresentada pelo Ministério Público conta com 21 testemunhas. Todos os cinco envolvidos estão presos. Além deles, um menor também foi apreendido por envolvimento nos crimes, mas a denúncia contra ele corre na Vara da Infância do Distrito Federal.

Em dezembro do ano ado, os criminosos sequestraram e levaram para um cativeiro em Planaltina Marcos Antônio de Oliveira, que seria o responsável pela chácara no Itapoã, a esposa dele, Renata Belchior, e a filha do casal, Gabriela Belchior. No local, Marcos foi executado.

Depois, os criminosos atraíram para o cativeiro a ex-esposa de Marcos, Cláudia da Rocha Marques, a filha Ana Beatriz Marques, além do filho Thiago Belchoir, a esposa dele, Elizamar da Silva e os três filhos do casal.

Em meados de janeiro, estavam todos mortos. As vítimas foram estranguladas, incineradas e corpos foram encontrados numa cisterna perto do cativeiro.

A Polícia Civil do DF concluiu que a intenção dos criminosos era eliminar toda a família e extinguir a linha sucessória, para então tomar posse e vender o terreno.

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