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Meio Ambiente

Prefeitura do Rio derruba construções ilegais em área de preservação

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Fabiana Sampaio, da Rádio Nacional
09/08/2022 - 19:40
Rio de Janeiro

A cidade do Rio de Janeiro colocou abaixo, em ações coordenadas por órgão municipais, 1.313 construções ilegais desde o início de 2021, sendo mais de  300 delas em áreas de preservação ambiental.  De acordo com a Prefeitura, o prejuízo financeiro estimado para o crime organizado - apontado pelo município como responsável por essas construções - foi calculado em R$ 646 milhões.

O trabalho de combate à ocupação irregular do solo está sendo realizado em conjunto com o Gaeco - Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado e usa dados de inteligência para sufocar a atuação das quadrilha responsáveis por esse crime, principalmente, milícias que atuam na exploração imobiliária na zona oeste carioca. Mais de 70% dos imóveis demolidos estão nessa região.

O coordenador do Gaeco, Bruno Gangoni, destaca que, além de sufocar financeiramente o crime organizado, o trabalho tem como objetivo principal preservar as vidas que podem ser perdidas com essas construções ilegais, como ocorreu com o desabamento de dois prédios na  Muzema, em 2019, que deixou saldo de 24 mortos.

O prefeito Eduardo Paes ressaltou a importância da parceria com o MP, que vem permitindo a identificação de várias pessoas com participação nesses esquemas ilegais.

Entre as tecnologias que a Prefeitura deve empregar na continuidade das ações de combate às construções irregulares  estão a identificação prévia das obras através de  satélite, confronto de dados com bases de licenciamento imobiliário e o cruzamento de denúncias e áreas ocupadas pelo crime organizado

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