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Inovação

Brasil fará testes clínicos com medicamento em 500 pacientes de Covid-19, anuncia MCTIC

Coronavírus
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Lucas Pordeus León
15/04/2020 - 14:30
Brasília

O medicamento estudado pelo Laboratório Nacional de Biociências será testado em pacientes com Covid-19 no Brasil.

 

Um grupo de 40 cientistas do Centro Nacional de Pesquisa em Energias e Materiais analisou 2 mil medicamentos já existentes no mercado na busca por moléculas capazes de inibir a reprodução do novo coronavírus dentro do corpo humano.

 

Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, uma dessas substâncias alcançou uma eficácia de 94% na redução da replicação viral.

 

O ministro da pasta, Marcos Pontes, informou que o fármaco será testado em 500 pacientes de 7 diferentes hospitais.

 

O ministro calcula que os testes clínicos devem durar 4 semanas.

 

Por questões de segurança, não foi divulgado o nome do medicamento para que não haja uma corrida às farmácias antes da comprovação científica da eficácia da substância.

 

Porém, a pasta adiantou que ela tem baixo custo, ampla distribuição no território nacional e que não gera efeitos colaterais graves.

 

O Ministério de Ciência e tecnologia ainda divulgou dois outros projetos em andamento que buscam desenvolver testes rápidos para o diagnóstico da Covid-19, já que a escassez de testes é um dos problemas para enfrentar a pandemia.

 

Por isso, a Universidade Federal de Minas Gerais criou um tipo de reagente para identificar a presença do vírus.

 

Atualmente, a falta de reagentes no mercado internacional tem inviabilizado a compra de novos diagnósticos.

 

Já um outro projeto busca desenvolver um equipamento para identificar a presença do vírus sem necessidade de reagente, por meio da inteligência artificial.

 

Ambos os estudos estão em fase de testes, mas o ministério estima que os resultados devem sair dentro de um mês.

 

O Ministério de Ciência e Tecnologia ainda informou que laboratórios de todo o país trabalham para desenvolver vacinas contra o novo coronavírus. Mas, no caso das vacinas, as pesquisas costumam demorar mais.

 

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