Foi com versos da música “When the saints go marching in”, que cerca de mil pessoas se despediram de Plinio de Arruda Sampaio, falecido em 8 de julho aos 83 anos, na cidade de São Paulo. Um trecho da canção, famosa na interpretação de Louis Armstrong, foi recitado no enterro pela esposa e companheira inseparável há cerca de 60 anos, Marietta de Azevedo. A música é símbolo da luta por liberdade dos escravos dos Estados Unidos.
O compromisso de Plinio em defesa dos excluídos, da democracia e da justiça social era evidente em todos os aspectos de sua vida. É sobre o legado dele para a história e futuro do país que amigos e companheiros da política falam nesta reportagem especial. Confira os depoimentos dos deputado federais Ivan Valente (PSOL) e Luiz Erundina (PSB); do senador Eduardo Suplicy (PT); do dirigente do MST, João Pedro Stédile; do jurista Fábio Konder Comparato; e de Guilherme Boulos, da coordenação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).
Ao longo de seis décadas de militância política, o paulistano Plinio de Arruda Sampaio construiu uma trajetória na vida pública que pera episódios importantes da história do Brasil, como o governo de João Goulart, a ditadura militar, a Constituinte, a fundação do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).
Reportagem: Beatriz Pasqualino
Sonoplastia: Priscila Resende
Coordenação: Juliana Cézar Nunes





