Após reunião de coordenação política nesta segunda-feira (3), o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, disse que a prisão do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu não preocupa o governo da presidenta Dilma Rousseff.
Segundo ele, os ministros confiam na conduta da presidenta e não acreditam que as investigações irão atingi-la.
Sonora: "Todos nós confiamos muito na conduta da presidenta Dilma. Em nenhum momento, a por nós nenhuma expectativa que se aproxime dela qualquer investigação e de seu governo."
O ministro da Defesa, Jaques Wagner, que também participa da articulação política, disse que o assunto não foi alvo de comentários na reunião. Mas vê o fato com certa preocupação.
Segundo ele, as investigações seguem, mas o Brasil também precisa seguir.
Sonora: "Precisamos ter dois canais paralelos. As investigações seguem e o país também segue com suas empresas funcionando e com a economia funcionando. Eu acho que o ambiente é que a gente tem que tentar melhorar para poder estimular investidores e estimular a própria economia a crescer."
A pauta da reunião, segundo os dois ministros, foi basicamente o retorno dos trabalhos no Congresso.
Jaques Wagner chegou a dizer que o rompimento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, com o governo não é uma preocupação específica. Mas Cunha como presidente da Casa deve manter a institucionalidade.
Sonora: "Tem um papel de magistrado e, portanto, de manter o equilíbrio da Casa. Essa, eu diria, que é a preocupação. Eu acho estranho se a presidência da Câmara dos Deputados se transformar, por exemplo, em um bunker organizador da oposição. Eu acho que isso não é papel. Isso é papel das lideranças de oposição."
Sobre uma possível reforma istrativa, com a redução de ministérios, Jacques Wagner afirmou apenas que o tema não foi assunto de reunião, mas que é favorável a esse tipo de discussão, principalmente em época de ajuste fiscal e contenção de gastos.





