O prazo da prisão temporária de João Rezende Henriques, detido na 19ª fase da Operação Lava Jato, termina hoje. Ele está preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba.
Agora cabe ao juiz federal Sérgio Moro tomar uma das três decisões: prorrogar a prisão temporária por mais cinco dias , converter em prisão preventiva - quando não há prazo - ou ainda concede a liberdade.
De acordo com as investigações, João Henriques seria um suposto operador do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras. Segundo o delegado Igor de Paula, ele é suspeito de intermediar o pagamento de propina em uma compra de navios-sonda pela Petrobras no valor de um R$ 1,8 bilhão. Há indicativos de que a propina teria ultraado R$ 30 milhões.
A 19ª fase da Lava Jato foi deflagrada na segunda-feira e foi intitulada de Nessun Dorma, que significa ninguém durma em italiano. A ação investigou pessoas que podem ter atuado como intermediadores no pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos no exterior, em decorrência de contratos celebrados pela diretoria internacional da Petrobras.
Além de João Henriques, também foi preso preventivamente o ex-executivo da Engevix José Antunes Sobrinho.





