Por 14 votos a 3, o Conselho de Ética arquivou a representação contra o deputado Alberto Fraga, do Democratas do Distrito Federal. O PCdoB pediu a cassação de mandato do parlamentar, por quebra de decoro, depois que ele afirmou, em plenário, que mulher que participa da política e bate como homem tem que apanhar como homem, em referência à deputada Jandira Feghali.
Em sua defesa, Fraga afirmou que não fez apologia à violência contra a mulher, mas que se referiu ao debate político.
Outro processo, dessa vez contra o líder do PSOL, Chico Alencar, do Rio de Janeiro, foi adiado. Um pedido de vista impediu a análise do processo nesta quinta-feira (3). Chico Alencar foi acusado de usar contribuições de funcionários de seu gabinete para financiar a campanha a deputado federal.
O autor da representação é o deputado Paulo Pereira da Silva, do Solidariedade de São Paulo. Ele afirmou que Chico Alencar também usou notas fiscais frias para pedir ressarcimento de gastos à Câmara.
O deputado rebate e afirma que teve uma das cinco campanhas mais baratas do estado, legal e dentro dos limites previstos em lei. Além disso, alega que a Justiça Eleitoral aprovou as suas contas. Ainda não há data para a votação do parecer contra Alencar no Conselho de Ética.
