Atendendo à questão de ordem dos governistas Paulo Teixeira, do PT, e Jandira Feghali, do PCdoB, o presidente da Comissão Especial do Impeachment, deputado Rogério Rosso, retirou a delação premiada do senador Delcídio do Amaral da denúncia contra a presidenta Dilma Rousseff.
A avaliação foi a de que as declarações de Delcídio, em que ele afirma que a presidenta sabia dos problemas com a compra da refinaria Pasadena pela Petrobras, por exemplo, poderiam judicializar a questão.
Agora, Rogério Rosso terá de decidir outra questão. Deputados da base entendem que a presidenta Dilma Rousseff deve ser notificada novamente e, com isso, o prazo para a defesa deve ser reiniciado. E prometem recorrer em favor dessa decisão.
O relator, deputado Jovair Arantes, diz que não concorda, mas que a comissão deverá ser soberana nesse caso.
A Comissão aprovou, ainda, o plano de trabalho proposto por Jovair para a próxima semana. Ele disse que não pretende fazer diligências ou ouvir testemunhas, já que o processo, na Câmara, é preliminar.
Avisou que os únicos depoimentos que pretende tomar são dos advogados que escreveram o pedido de impeachment: Hélio Bicudo, Janaína Pascoal e Miguel Reale Júnior e o procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, Júlio Marcelo.
* Matéria atualizada às 15h para acréscimo de informações





