O presidente em exercício da Câmara reafirmou que a acusação contra Eduardo Cunha no Conselho de Etica deve se limitar às contas no exterior não declaradas.
O deputado Waldir Maranhão, do PP, que assumiu a presidência da casa com o afastamento de Eduardo Cunha, já havia tomado essa decisão no dia 19 de abril.
Inicialmente, a representação contra Cunha no Conselho de Ética o acusava de mentir sobre contas no exterior e também de receber vantagens indevidas da corrupção na Petrobras. Porém, o parecer pela continuação do caso foi aprovado no Conselho somente com a acusação de supostamente mentir na I da Petrobras sobre contas no exterior.
Mas o relator do conselho, deputado Marcos Rogério, do DEM, disse que poderia sim incluir a acusação de vantagens indevidas no relatório final. O ime é usado pelos aliados de Eduardo Cunha para evitar a cassação do mandato.
Alguns membros do conselho de ética lançaram nota contra a questão de ordem de Waldir Maranhão. O texto diz que Mmaranhão não tem competência para decidir sobre a acusação contra Cunha e o ato seria uma ofensa a independência do Conselho de Ética.
O parecer final sobre a acusação contra Eduardo Cunha deve ser apresentado na próxima semana.





