Questionado se o Ministério da Justiça estaria se preparando para um possível fim do governo da Presidenta Dilma Roussef, o ministro Eugênio Aragão afirmou que Dilma foi eleita para istrar o país até o dia 31 de dezembro de 2018, e o que ocorre agora é a iminência de uma suspensão das funções de chefe do executivo.
Aragão criticou os parlamentares que estão antecipando o resultado da votação do processo de impeachment da presidenta Dilma no Senado, marcada para esta quarta-feira.
A declaração ocorreu durante o lançamento do relatório sobre refúgio no Brasil, na sede do Ministério da Justiça, em Brasília.
O ministro também falou sobre a decisão do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão, de voltar atrás em relação à tentativa de anular o processo de impeachment. Para Eugênio Aragão, o ato do presidente em exercício não foi claro, e pode ser fruto de pressões políticas.
Para a sessão desta quarta-feira, foi adotado o mesmo esquema de segurança utilizado durante a votação do impeachment na Câmara: um muro de dois metros de altura e um quilômetro de comprimento na Esplanada dos Ministérios para separar os manifestantes.
Na época, Aragão criticou a medida. Hoje, o ministro afirmou que o fato de não ter acontecido nenhum incidente foi questão de sorte, porque o número de manifestantes foi bem menor do que os 200 mil que estavam previstos.




