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Política

Maranhão pode ter cedido a pressões políticas, diz ministro da Justiça

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Jéssica Gonçalves
10/05/2016 - 16:47
Brasília

Questionado se o Ministério da Justiça estaria se preparando para um possível fim do governo da Presidenta Dilma Roussef, o ministro Eugênio Aragão afirmou que Dilma foi eleita para istrar o país até o dia 31 de dezembro de 2018, e o que ocorre agora é a iminência de uma suspensão das funções de chefe do executivo.

 

Aragão criticou os parlamentares que estão antecipando o resultado da votação do processo de impeachment da presidenta Dilma no Senado, marcada para esta quarta-feira.

 

A declaração ocorreu durante o lançamento do relatório sobre refúgio no Brasil, na sede do Ministério da Justiça, em Brasília.

 

O ministro também falou sobre a decisão do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão, de voltar atrás em relação à tentativa de anular o processo de impeachment. Para Eugênio Aragão, o ato do presidente em exercício não foi claro, e pode ser fruto de pressões políticas.

 

Para a sessão desta quarta-feira, foi adotado o mesmo esquema de segurança utilizado durante a votação do impeachment na Câmara: um muro de dois metros de altura e  um quilômetro de comprimento na Esplanada dos Ministérios para separar os manifestantes.

 

Na época, Aragão criticou a medida. Hoje, o ministro afirmou que o fato de não ter acontecido nenhum incidente foi questão de sorte, porque o número de manifestantes foi bem menor do que os 200 mil que estavam previstos.

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