O Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba denunciou cinco executivos da construtora Queiroz Galvão e três da petrolífera Iesa. De acordo com a acusação, os executivos formaram uma organização criminosa que atuou na Petrobras entre os anos de 2006 e 2014.
Os procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato informaram que o grupo praticava os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, cartel e fraude à licitação.
Nos oito anos de atuação, as empresas Iesa e Queiroz Galvão ofereciam propina para as diretorias de Abastecimento e Serviços, em troca da de contratos. Entre eles estavam as obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e do Comperj, o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro.
A propina beneficiava funcionários da Petrobras envolvidos no esquema e também parlamentares dos partidos políticos responsáveis pelas indicações dos diretores da estatal.
O Ministério Público calculou o prejuízo. Os cinco executivos da Queiroz Galvão teriam de devolver o valor correspondente a R$ 145 milhões. Já os três empresários da Iesa causaram prejuízo na casa dos R$ 55 milhões.





