O presidente Michel Temer vetou integralmente o projeto que estabelecia reajuste aos defensores públicos federais. O texto aprovado no Congresso Nacional aumentava o salário desses funcionários em até 67%, de forma parcelada até 2018.
De acordo com Temer, o projeto contraria o interesse público. Segundo ele, a proposta estabelecia para os anos seguintes percentuais muito superiores aos demais reajustes definidos para outros servidores públicos. Além disso, os valores estão acima da inflação projetada para o período e são contrários ao ajuste fiscal.
A medida definia que o defensor-geral da União, por exemplo, aria a receber R$ 33 mil daqui a dois anos, frente aos R$ 31 mil recebidos atualmente. Já os funcionários no início de carreira receberiam um reajuste, em 2018, de mais de 60%, ando dos atuais R$ 17 mil para R$ 28 mil reais.
Na noite dessa quinta-feira (15), o Palácio do Planalto informou que o presidente iria vetar parcialmente a proposta, garantindo um reajuste de 7% a toda a categoria. Mas Temer voltou atrás e decidiu vetar totalmente o projeto.
*Texto atualizado às 16h43 para acréscimo de informações
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