Rodrigo Maia rebate acusações de que pediu propina à OAS para aprovar emenda
O deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, rebateu as acusações de que ele teria pedido R$ 1 milhão em propina para a empreiteira OAS. Uma investigação da Polícia Federal, que vazou para a imprensa nessa quarta-feira (8), apresenta indícios de que Maia cobrou do executivo da OAS, Léo Pinheiro, dinheiro para apresentar uma emenda a uma medida provisória sobre aviação civil que supostamente beneficiaria a empresa. Maia negou as acusações.
Sonora: “O seu resultado é resultado absurdo, é um resultado que não tem nenhuma relação com a realidade. A única coisa que minha emenda garantia era a isonomia entre o sistema. Não estava beneficiando A, não estava beneficiando B, não estava beneficiando C. De forma nenhuma, eu posso concordar e aceitar que vazamentos feitos de última hora, vazamentos ilegais possam atingir a honra, a família, a imagem e a história das pessoas.”
Segundo Maia, a emenda que ele apresentou dava isonomia para a aviação civil. O presidente da Câmara disse ainda confiar na Justiça e que pedirá a reparação dos danos causados à sua imagem. A investigação da Polícia Federal se baseou em mensagens de texto trocadas entre Rodrigo Maia e Léo Pinheiro, executivo da empreiteira OAS. Apesar do relatório da polícia apresentar indícios de corrupção, Maia não foi indiciado pela Polícia Federal.





