Três dos 12 governadores citados nas delações dos executivos da Odebrecht, em envolvimento de esquema de corrupção, serão investigados no STF, Supremo Tribunal Federal, por terem os nomes mencionados ao lado de outras autoridades com foro privilegiado. São eles Tião Viana, do PT do Acre, Robinson Faria, PSD do Rio Grande do Norte, e Renan Filho, do PMDB de Alagoas.
Contra os políticos, pesa a suspeita de receber doações eleitorais irregulares. Tião Viana, que será investigado junto com o irmão, senador Jorge Viana, do PT do Acre, pelo suposto recebimento de R$ 2 milhões da empreiteira, afirma ter um histórico de combate à corrupção como ativista político, destacando que as contas dele foram aprovadas pela Justiça eleitoral.
Já o governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, suspeito de receber R$ 350 milhões na campanha de 2010, usou as redes sociais para se defender. Ele disse estar com a consciência tranquila para prestar os esclarecimentos que a justiça necessitar.
Renan Filho, que também será investigado em dois inquéritos autorizados pelo STF, junto com seu pai, o senador Renan Calheiros do PMDB, declara que todas as doações recebidas durante a campanha aconteceram dentro da lei e aprovadas pela Justiça Eleitoral.
Os processos que envolvem outros nove governadores foram enviados ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), instituição competente para julgar os chefes dos Executivos estaduais.





