Dono da JBS acusa Aécio Neves de pedir R$ 2 milhões; senador nega e afirma estar tranquilo
Pouco tempo após a divulgação da reportagem do jornal O Globo, as sessões na Câmara e no Senado foram encerradas na noite dessa quarta-feira (17).
No Senado, o alvo das denúncias foi o presidente do PSDB, Aécio Neves, de Minas Gerais.
De acordo com a reportagem, em um áudio da delação de Joesley Batista, do dono do frigorífico JBS, o senador Aécio Neves teria pedido R$ 2 milhões ao empresário.
O dinheiro teria sido entregue a um primo de Aécio e a cena registrada em vídeo pela Polícia Federal.
Ainda de acordo com O Globo, a Polícia rastreou o caminho do dinheiro e descobriu que o montante foi depositado em uma empresa do senador Zezé Perrella, também do PSDB de Minas Gerais.
Perrela divulgou um vídeo negando as acusações.
Em nota, o senador Aécio Neves afirmou que está tranquilo quanto à correção de todos os seus atos e disse que aguarda ter o ao conjunto das informações para prestar os esclarecimentos necessários.
Outro político que teria sido citado é o deputado Rocha Loures do PMDB do Paraná. De acordo com o jornal O Globo, o deputado foi indicado por Temer como interlocutor para solucionar um problema da JBS, depois Rocha Loures teria sido filmado recebendo R$ 500 mil. A assessoria informou que Rocha Loures está em Nova York, e que ao retornar deve dar explicação dos fatos.





