No próximo domingo, dia 6, mais de 2,3 milhões de eleitores do Amazonas devem voltar às urnas para escolher um novo governador.
O novo pleito foi determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em maio, depois da cassação dos mandatos do ex-governador José Melo, do Pros, e do ex-vice Henrique Oliveira, do Solidariedade, por compra de votos nas eleições de 2014.
Conforme a legislação eleitoral, a partir desta terça-feira (1º), cinco dias antes da votação, os eleitores não poderão ser presos ou detidos, exceto em caso de flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável.
A proibição é uma garantia para que o cidadão não tenha impedimento do exercício do voto, sem ameaças ou pressões indevidas. A medida vale até 48 horas após o dia da eleição, ou seja, até terça-feira, dia 08.
Desde o último dia 22, nenhum candidato ao governo do Amazonas também pode ser detido ou preso, de acordo com o calendário eleitoral.
O processo de carga e lacre das mais de 7 mil urnas eletrônicas já começou e deverá ser concluído até sexta-feira, dia 3. Serão 1.508 locais de votação e 7.262 seções eleitorais.
A eleição suplementar para governador no Amazonas vai custar cerca de R$ 18 milhões, incluído o segundo turno, caso seja necessário.





