O mineiro Rodrigo Janot Monteiro de Barros encerra no domingo (17) o segundo mandato consecutivo como procurador-geral da República. Desde o dia 16 de agosto de 2013, Janot foi o representante máximo do Ministério Público Federal.
Nessa quinta-feira (14), ele participou da sessão plenária no Supremo Tribunal Federal (STF) e pediu a palavra para se despedir. No discurso de seis minutos o procurador-geral fez um diagnóstico do país.
Rodrigo Janot elogiou a atuação do Supremo na Operação Lava Jato.
O procurador-geral chegou ao Supremo durante o intervalo e só acompanhou a segunda parte do julgamento sobre a constitucionalidade do novo Código Florestal. Janot disse que, quando assumiu a postura de combater a corrupção, sabia que seria alvo de ataques.
Uma das principais vozes críticas ao procurador-geral da República foi o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes. Na sessão plenária dessa quinta-feira, Mendes participou apenas da primeira metade.
Pouco antes de Janot chegar, o ministro saiu de carro. Segundo a assessoria, Gilmar Mendes apenas se deslocou do prédio principal, onde funciona o plenário, para o edifício anexo, no outro lado da rua, onde está o gabinete dele.
Ao falar com os jornalistas, o ministro Gilmar Mendes citou o poeta português Manuel Maria du Bocage para criticar Rodrigo Janot.
No discurso de despedida, Janot respondeu a Gilmar Mendes.
Rodrigo Janot não informou sobre o futuro profissional. Disse que vai aproveitar os próximos meses para descansar.




