O presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia, do Democratas, descartou desmembrar a denúncia feita contra o presidente Michel Temer e os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco.
De acordo com a Procuradoria-Geral da República, os acusados participariam de um esquema de pagamento de propinas, envolvendo integrantes do PMDB na Câmara. Ainda segundo a PGR, Temer teria dificultado o trabalho da Justiça ao tentar evitar que o doleiro Lúcio Funaro fechasse um acordo de colaboração premiada.
Para alguns parlamentares, as acusações de organização criminosa e obstrução da Justiça deveriam ser votadas separadamente. Mas, em um parecer técnico, a área jurídica da Câmara dos Deputados avaliou que a denúncia deve ser analisada em conjunto.
Independente do modo como a denúncia será votada, o governo pretende encerrar o assunto no plenário da Câmara em menos de um mês, como anunciou o vice-líder do governo, deputado Darcísio Perondi, do PMDB.
Rodrigo Maia, disse que não cabe ao governo opinar sobre o calendário de votações em plenário.
Nessa segunda-feira, Rodrigo Maia ou cerca de duas horas reunido com a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, mas a pauta do encontro foi mantida em sigilo.





