Semana movimentada no Supremo Tribunal Federal (STF).
Nesta quarta-feira (13), os ministros devem decidir, em plenário, se mantém ou afastam o procurador-geral da República Rodrigo Janot dos casos envolvendo o presidente Michel Temer.
Para a defesa de Temer, Janot deve ser considerado suspeito, porque demonstra parcialidade ao atuar nas ações relacionadas ao presidente.
O relator da Lava Jato no Supremo, ministro Edson Fachin, discordou e, por isso, levou a decisão para o plenário.
Também na sessão desta quarta os ministros vão discutir se o procurador-geral pode apresentar uma eventual nova denúncia contra Michel Temer antes da decisão final sobre a validade dos acordos de colaboração premiada dos empresários do grupo J&F.
Uma conversa gravada entre Joesley Batista e Ricardo Saud tem indícios de irregularidades no acordo e isso pode invalidar a delação.
E o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, recorreu ao Supremo Tribunal Federal para que os empresários possam deixar a cadeia. Joesley e Saud se entregaram no domingo (10) e estão na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. A prisão temporária deles termina sexta-feira (15).
A Procuradoria-Geral da República ainda pode pedir a prorrogação da prisão por mais cinco dias ou a conversão para prisão preventiva.
E nessa terça-feira (12), o ministro Edson Fachin votou pela rejeição da denúncia contra os deputados Arthur Lira e Mário Negromonte Júnior, do Partido Progressista, por falta de provas.
O julgamento, na Segunda Turma do Supremo, foi suspenso após o ministro Gilmar Mendes pedir vista.





