Senado incia debate sobre aplicativos de transporte e líderes item mudanças
O Senado já começou e deve concluir ainda hoje a votação de um projeto de lei que regulamenta os serviços de transporte individual de ageiros, que usam aplicativos, como Uber, Cabify e 99 Táxi. O projeto vem da Câmara dos Deputados, tramita em regime de urgência e é o primeiro item da pauta.
Durante a tarde, o colegiado de líderes se reuniu e decidiu, por maioria, que o plenário do Senado vai mexer em pelo menos dois pontos do projeto, como explicou o senador Cássio Cunha Lima, do PSDB.
O projeto de lei traz uma série de exigências para o serviço particular de transporte. Além da placa vermelha e de que o carro pertença ao motorista, pretende também que os aplicativos cumpram uma série de exigências já cobradas dos táxis. A Uber entregou aqui no Senado 815 mil s de usuários contra essa regulamentação. De acordo com os representantes do aplicativo, se o texto for aprovado do jeito que veio da Câmara, o serviço será extinto no país.
O autor do projeto de lei é o deputado Carlos Zarattini, do PT, que esteve aqui no Senado. Disse que não usa aplicativos porque é contra esses serviços e que a proposta foi elaborada após ouvir dezenas de representantes dos taxistas. Zarattini destacou, também, que considera fundamental limitar o número de motoristas que trabalham com aplicativos de transporte.
Ao longo do dia, taxistas e motoristas de aplicativos se mobilizaram aqui na Esplanada dos Ministérios. Os taxistas se enfileiraram na pista da direita, e os motoristas de aplicativos ficaram na pista da esquerda. Por volta das 3 horas da tarde, os taxistas fecharam o trânsito e, logo depois, partiram para cima dos motoristas de aplicativos. A Polícia Militar interveio e usou gás de pimenta para evitar o confronto. Um taxista foi preso por desacato.
* A participação do repórter foi ao vivo




