O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, à Justiça Eleitoral, por falsa declaração de bens apresentada à Justiça.
Os dados são referentes ao patrimônio pessoal do prefeito no registro de sua candidatura a prefeito da capital amazonense nas eleições de 2016.
Segundo o MPF, ao formalizar o pedido de candidatura, Arthur Neto declarou possuir um patrimônio pessoal de pouco mais de R$ 160 mil, constituído por um imóvel no valor de R$ 36 mil e aplicações bancárias.
No entanto, após a publicação de reportagens indicando apartamentos de luxo em nome do prefeito, o MPF obteve documentos que comprovam que os imóveis, somando mais de R$ 1,5 milhão, estão registrados em nome de Arthur Neto.
A diferença seria de mais de 500% no patrimônio apontado à Justiça Eleitoral.
O MPF pediu à Justiça Eleitoral a condenação do prefeito por crime previsto na Lei Eleitoral. A pena prevista é de reclusão de até cinco anos e pagamento de multa.
Em nota, o prefeito informou que a declaração de bens foi corrigida junto ao Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas em outubro de 2016, tão logo o equívoco foi identificado.




