O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados instalou, nessa terça-feira (3), processo disciplinar contra o deputado Alberto Fraga, do Democratas.
A representação foi feita pelo PSOL, por causa de uma postagem de Fraga em suas redes sociais, com informações falsas sobre a vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, assassinada em 14 de março.
O relator do processo será anunciado nesta quarta-feira (4). O PSOL pede a cassação do mandato de Fraga.
Na sequência, o conselho começou a analisar o caso do deputado Celso Jacob, do MDB, que cumpre pena de 7 anos e 2 meses, em regime fechado, no presídio da Papuda, em Brasília, pelos crimes de falsificação de documento público e dispensa de licitação, cometidos em 2003, quando ele era prefeito de Três Rios, no Rio de Janeiro.
O relator do processo, Sandro Alex, do PSD, avaliou que por estar preso, Jacob estaria descumprindo o decoro parlamentar e, por isso, votou pela abertura de investigação que pode levar à cassação do mandato do emedebista.
A votação do relatório será feita apenas na semana que vem, porque os membros do conselho fizeram acordo para pedir vista deste relatório e dos relatórios que serão lidos nesta quarta, sobre os deputados Paulo Maluf, do PP, que cumpre pena em regime domiciliar, e João Rodrigues (PSD), que está em regime semi-aberto em Porto Alegre.
Além disso, tem o caso de Lúcio Vieira Lima, do MDB, denunciado por organização criminosa e lavagem de dinheiro.





