O Ministério Público de São Paulo apresentou nessa quarta-feira (5) uma ação de improbidade istrativa contra o ex-governador e candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin, do PSDB.
Ele é acusado pelo suposto recebimento de R$ 7,8 milhões da Construtora Odebrecht em doações não declaradas à Justiça Eleitoral.
O recurso supostamente usado para caixa 2 teria sido destinado para a campanha ao governo estadual, em 2014.
Na ação, o promotor Ricardo Manuel Castro pede a condenação de Marcos Antônio Monteiro, presidente da Imprensa Oficial à época da doação e tesoureiro da campanha de Alckmin.
A Odebrecht também é acusada de praticar atos de corrupção.
O Ministério Público defende que Alckmin e Marcos Monteiro sejam condenados a ressarcir o dinheiro recebido ilegalmente, com juros, além de terem os direitos políticos suspensos. A ação é baseada nas provas colhidas pela Operação Lava Jato.
A campanha de Geraldo Alckmin contesta o embasamento das acusações. Em nota divulgada para imprensa a defesa do candidato afirma que não há fato novo, apenas uma conclusão equivocada e um comportamento inusual.
Ainda segundo a nota, os fatos mencionados pelo Ministério Público nunca teriam ocorrido. A equipe de Alckmin acusa o promotor de querer fazer barulho a um mês das eleições e sustenta que a peça é frágil tecnicamente.
* Com informações da Agência Brasil.
