O presidente eleito, Jair Bolsonaro, afirmou nessa quinta-feira (1º) que as Forças Armadas vão fazer parte da política nacional.
Segundo ele, nos governos anteriores os militares ficaram relegados em segundo plano. Ele citou o Ministério da Defesa como um dos três superministérios do futuro governo.
Os outros dois são o da Justiça e o da Economia, que vai abrigar as áreas de Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio Exterior.
Bolsonaro deu as declarações durante entrevista coletiva realizada em sua casa na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro.
Apenas parte da imprensa pode acompanhar a entrevista. Segundo ele, não houve restrições da sua parte.
O presidente eleito reafirmou que o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, terá "carta branca" na escolha dos nomes para istrar a pasta.
Bolsonaro disse que há "gente boa" no governo Temer que poderia ser aproveitada por Guedes.
O presidente eleito também confirmou que vai rever a fusão dos Ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente e que o ensino superior sairá do Ministério da Educação e ará a ser istrado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.
Na área da violência, ele comentou sobre proposta do governador eleito do Rio de Janeiro de usar 'snipers' para abater bandidos com fuzis .
Nesta quinta-feira, Bolsonaro confirmou o nome do juiz Sérgio Moro para o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Moro esteve na casa de Bolsonaro e aceitou o convite. O presidente eleito disse que ele ficará o tempo que quiser, negou que teria já combinado a ida do magistrado para o Supremo Tribunal Federal (STF), mas afirmou que essa possibilidade está aberta para ele.
