O deputado estadual, Marcelo Freixo, convocou uma entrevista coletiva para falar sobre a existência de um plano para executá-lo, em um evento público que faria neste sábado (15), em Campo Grande, na zona oeste do Rio.
A informação sobre a possibilidade de atentado contra o parlamentar foi recebida quarta-feira (13) pelo Disque-Denúncia e imediatamente reado às autoridades.
Freixo atribuiu a autoria do plano a milicianos da região e lembrou que a ameaça acontece na semana em que se completam dez anos do seu trabalho à frente da I da Assembleia Legislativa, que investigou a atuação das Milícias no estado.
Ele afirmou que é inissível que se tenha um grupo criminoso dominando uma área tão grande do Rio de Janeiro, capaz de ameaçar, matar e explorar um contingente enorme de pessoas.
Segundo ele, faltou vontade política para enfrentar o problema, já que todas as propostas feitas no relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito foram ignoradas.
O deputado disse ainda que a ameaça feita a ele e a morte de Marielle Franco põem em risco à democracia.
Marcelo Freixo considera inaceitável que ados nove meses dos assassinatos da vereadora e do motorista Anderson Gomes só se tenha declarações de efeito de autoridades para ganhar tempo.
Esta foi uma referência à fala do Secretário de Segurança do Estado, general Richard Nunes, que teria afirmado em entrevista ao Jornal Estado de São Paulo que milicianos mataram Marielle por causa de disputa de terras na zona oeste.
Freixo afirmou que não há razão para achar que as ameaças feitas a ele venham do mesmo grupo que matou Marielle e não ve possibilidade de a morte da vereadora ter algum vínculo com o trabalho da I da Milícias, já que Marielle era muito jovem na época e só atuou nos bastidores.





