Durante a cerimônia de 100 dias de governo, o presidente, Jair Bolsonaro, destacou a transparência, agilidade e a desburocratização do Estado.
No evento, o presidente assinou um pacote de 18 medidas, entre elas a revogação de 250 decretos, o chamado "Revogaço". Após a cerimônia, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, adiantou que outras duas etapas serão cumpridas, para a revogação de mais de 20 mil medidas.
No pacote de medidas assinadas por Bolsonaro outro destaque é para o ensino domiciliar, o chamado HomeSchooling. Ao contrário do inicialmente previsto, a proposta chegará ao Congresso por meio de projeto de lei e não medida provisória.
Onyx também detalhou outro projeto de lei assinado por Bolsonaro: o da autonomia do Banco Central. Se aprovado, o comando da entidade a a ser por mandato, com duração de quatro anos, não coincidente com o mandato do presidente. E com possibilidade de uma recondução. A proposta retira o cargo do presidente do Banco Central do status de ministro.
Um assunto que não ficou de fora da conversa com jornalistas foi a reforma da Previdência. Ele lembrou que o presidente já se encontrou com 12 partidos para conversar sobre o assunto. Destacou que não existe toma lá dá cá nas negociações da matéria. E usou o futebol para explicar que aposta na aprovação da reforma.
O governo anunciou, também, o pagamento do 13º do Programa Bolsa Família, a partir deste ano, em dezembro. A medida não foi assinada, mas o ministro Onyx adiantou que deve ser oficializada a tempo, sem data prevista.
Para o pagamento, serão destinados R$ 2,5 bilhões para mais de 14 milhões de famílias em situação de pobreza e extrema pobreza.
No balanço desta quinta-feira, o governo avalia que foram cumpridas 35 metas nos 100 primeiros dias, incluindo as que estão em andamento. Tudo está detalhado, junto com as medidas anunciadas, no site dos cem dias: brasil.gov.br/100dias, lembrando que o 100 é em número.





