Ao criar o Pátria Voluntária, Bolsonaro diz que emendas liberadas já estavam previstas no Orçamento

O presidente Jair Bolsonaro justificou a liberação de mais de R$ 1 bilhão em emendas parlamentares esta semana.

Presidentes anteriores liberavam verbas para emendas, com o objetivo de convencer deputados e senadores a votarem junto com o governo. Jair Bolsonaro declarou que a medida não é uma prática do que o governo chama de velha política.

O líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta, anunciou que protocolou uma representação na Procuradoria-Geral da República, por suspeita de improbidade istrativa, e um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal, para suspender a liberação das emendas. De acordo com o PT, o Orçamento deste ano, que já prevê déficit nas contas públicas, não contempla as emendas parlamentares. Bolsonaro afirmou que os valores estavam previstos.

Ao anunciar que faria uma nova política, sem troca de favores, o governo tem enfrentado dificuldades para formar a chamada base aliada, que é um conjunto de partidos favoráveis às propostas do Palácio do Planalto. Para aprovar a proposta na Câmara dos Deputados, são necessários 308 votos.

A declaração de Jair Bolsonaro ocorreu após a solenidade de do decreto que criou o Pátria Voluntária, Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado.