A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro instalou nesta quinta-feira a Comissão de Impeachment que vai analisar se o governador Wilson Witzel cometeu crime de responsabilidade.
Depois de mais de dois meses realizando sessões por videoconferência, dessa vez, os parlamentares se reuniram em sessão presencial, após o plenário ar por desinfecção e limpeza.
A Comissão, composta por 25 deputados de todos os partidos com representação na Casa, será presidida pelo deputado Chico Machado, do PSD, e terá como relator o deputado Rodrigo Bacellar, do Solidariedade. Os dois eram candidatos únicos e foram eleitos por unanimidade.
Chico Machado se comprometeu a conduzir o processo com total isenção em favor do Rio de Janeiro.
Na primeira reunião da Comissão, foi lido o ofício de citação que será enviado ao governador, com a cópia da denúncia. A partir da notificação da denúncia, Wilson Witzel tem um prazo de 10 sessões ordinárias para apresentar sua defesa.
O relator também vai pedir à Procuradoria Geral da República, ao Superior Tribunal de Justiça, à Polícia Federal e ao Ministério Público do Estado a íntegra da investigação sobre desvios na Saúde, revelados nas operações Favorito e Placebo.
Outro ofício será encaminhado à Secretaria de Saúde para o a informações do processo istrativo instalado. As informações vão complementar a denúncia, como afirma o relator Rodrigo Bacellar.
Se a denúncia for aceita, com o plenário determinando a continuidade do processo de impeachment, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, é afastado temporariamente do cargo e será julgado por crime de responsabilidade.




