''Esta vacina é a esperança de todo mundo'', diz médico que faz parte dos testes em SP
O médico Paulo Pinkovsky já recebeu a dose do que pode ser a primeira vacina contra o coronavírus. Ele é um dos dois mil voluntários que aceitaram ar pelos testes aqui em São Paulo. Ele entra em contato todos os dias com pacientes vítimas da Covid-19 e explica porque topou participar dos testes.
Para ser voluntário nos testes da vacina da Universidade de Oxford é preciso ter entre 18 e 55 anos e alta exposição ao vírus. Por isso, a maioria dos selecionados é formada por profissionais de saúde, médicos, enfermeiros.
Parte do grupo está recebendo uma dose da vacina que está sendo testada. Outra, do chamado placebo, uma substância que não tem nenhum efeito contra o coronavírus.
Um primeiro sinal de sucesso vai ocorrer se daqui a algum tempo forem encontrados anticorpos para o coronavírus no sangue dos voluntários que receberam o que pode ser a vacina.
Wallyson Naves também é medico e também se voluntariou. Ele está na linha de frente do combate ao coronavírus. Trabalha em dois grandes hospitais de referência para a doença, na zona sul de São Paulo. Wallyson vê a doença de perto, mas está otimista com os possíveis resultados.
Entre as 140 vacinas em estudo no mundo todo, a da Oxford é uma das mais promissoras, está na fase 3 dos testes - quando é verificada em humanos.
Os primeiros resultados desta fase da pesquisa aqui no Brasil devem sair lá pelo mês de outubro. A expectativa é de que a vacina fique pronta em julho do ano que vem, se tudo der certo. Cientistas consideram o prazo curto porque, em geral, uma vacina leva 5 anos para ficar pronta.
Da TV Brasil em São Paulo para a Rádio Nacional, Vanessa Casalino





