Os casos notificados de Síndrome Respiratória Aguda Grave e de covid-19 no país mantêm sinal de queda, embora em ritmo mais lento. É o que afirma o último Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
No entanto, o relatório aponta que todas as regiões brasileiras ainda encontram-se na zona de risco e com ocorrências semanais muito altas, com a exceção da região Sul, que apresenta sinal epidêmico. Quase 98% dos resultados positivos para os vírus respiratórios, de acordo com o boletim, são em consequência do novo coronavírus.
A análise da semana epidemiológica de 11 a 17 de outubro tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação e Vigilância Epidemiológica da Gripe até o dia 20. Além dos resultados nacionais, o boletim traz números de casos e óbitos por estados, macrorregiões e capitais.
Na atualização, 18 das 27 capitais apresentam sinal de estabilidade ou crescimento de casos na tendência de longo prazo. Destas, sete apresentam sinal de crescimento moderado ou forte.
Já levando-se em consideração os estados, o boletim identifica que em 13 das 27 unidades federativas do país há tendência de curto e longo prazo com sinal de queda ou estabilização em todas as macrorregiões de saúde.
Nos demais 14 estados - Amapá e Tocantins, no Norte; Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, e Sergipe, no Nordeste; Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, no Sudeste; Santa Catarina, no Sul; e Mato Grosso do Sul, no Centro-Oeste, há ao menos uma macrorregião estadual com tendência de crescimento.





