Depois de mais de sete meses em casa, a família de Maria, de 3 anos, que tem Síndrome de Down, decidiu que ela voltaria à sua rotina presencial na escola e terapias. A mãe, Carla Lobato, diz que, apesar de o coração apertar, optou pelo retorno.
Nenhum estudo identificou até o momento que pessoas com Down tenham mais chances de contrair a covid-19, mas aqueles que apresentam outras doenças, como problemas cardíacos ou respiratórios, podem ter complicações, como qualquer outra pessoa.
Porém, a pediatra e coordenadora do "Estudo Covid-19 e Síndrome de Down no Brasil", Ana Cláudia Brandão, revela que a faixa etária que faz parte do grupo de risco é diferente para quem tem Síndrome de Down - por volta de 40 ano. Para a população em geral, a faixa de risco gira em torno dos 60 anos.
No Distrito Federal, para quem optou por continuar em casa, tanto a Secretaria de Educação quanto a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) oferecem terapias à distância.
A coordenadora de Educação da Apae do DF, Kelly Assunção, explica que as atividades ocorrem em grupos, que se reúnem por meio do WhatsApp.





