O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, nesta segunda-feira, que com o fim do estado de emergência em saúde pública por covid-19 no Brasil, nenhuma política pública vai ser interrompida.
Queiroga disse que a medida será publicada em portaria e a decisão pelo fim do estado de emergência é devido à melhora do cenário epidemiológico no país, a ampla cobertura vacinal e a capacidade de assistência do Sistema Único de Saúde. E acrescentou que as vacinas contra a covid seguem à disposição da população, assim como os testes para detectar a doença.
O ministro salientou que a pandemia de covid não acabou e que ainda vamos conviver com o coronavírus, mas o vírus tem perdido força no país.
Como justificativa para o fim da emergência, Queiroga falou sobre a quantidade de leitos de UTI no país, 6.500, o que possibilita à saúde pública atender rapidamente aos casos graves de covid, quando necessário.
O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, apontou ainda que a taxa de recuperados da covid no Brasil é de 97% e reforçou que os casos de coronavírus reduziram em todas as regiões.
Já o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, reforçou que a portaria apenas confirma medidas que já estão em vigor, como a dispensa de teste para viajantes que chegam ao país, desde que apresentem o comprovante de vacinação.
O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações Renato Kfouri explica que o fim da emergência não significa se descuidar com a covid.
A expectativa é que as medidas entrem em vigor 30 dias depois da publicação da portaria.





