Organização alvo de operação da PF vendia dinheiro falso na internet
A Polícia Federal no Rio de Janeiro desarticulou, nesta terça-feira, uma organização criminosa que anunciava a venda de notas falsas de dinheiro em redes sociais. A operação recebeu o nome de Zero Lastro, em referência à ausência de valor das cédulas e documentos fraudados.
Um dos alvos da operação foi um homem preso em flagrante e conduzido à Superintendência da PF. Os agentes também cumpriram mandados de busca e apreensão no bairro da Penha, na zona norte da capital fluminense.
Segundo a PF, as investigações tiveram início em fevereiro deste ano, pela delegacia da instituição em Angra dos Reis, na região da Costa do Sol.
Além da falsificação e venda de moeda falsa nas redes sociais, os policiais também identificaram que os criminosos se aproveitaram da pandemia da Covid-19 para ampliar os crimes cometidos.
A quadrilha é suspeita de atuar em fraudes no auxílio emergencial e FGTS, além da falsificação de documentos, diplomas e cartões de crédito.
Durante as buscas, os policiais federais encontraram armazenados em um computador uma lista com nomes e dados pessoais de supostas vítimas dos golpes, como F e carteira de identidade. Os dados eram vendidos pela internet para a prática das diversas fraudes.
Além do computador, foram apreendidos dois celulares, dinheiro, documentos e cartões de crédito falsos, além de máquinas de cartões, material já encaminhado para a perícia técnica.
O homem preso foi indiciado e vai responder pelos crimes de estelionato qualificado, moeda falsa e associação criminosa. As penas previstas podem chegar a até 12 anos de reclusão.





