Em mais uma operação para desmantelar um esquema de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, a Polícia Federal realizou nesta segunda-feira, a Operação Tempestade. Os investigados podem ter movimentado cerca de 700 milhões de reais. Esses dados são da Polícia Federal e do Coaf – o Conselho de Controle de Atividades Financeiras.
O delegado da Polícia Federal, Rodrigo Costa explica que o grupo investigado criava empresas fictícias para movimentar o dinheiro do crime e possibilitar a entrega em espécie, para não deixar rastros.
A operação cumpriu cinco mandados de prisão e 22 de busca e apreensão em três cidades do Estado de São Paulo, na capital, no Tietê e no Guarujá; no Rio de Janeiro; e em Brasília, no Distrito Federal. As buscas estão sendo feitas em residências, empresas e dois escritórios de advocacia.
A Tempestade, que é a segunda fase da operação Rei do Crime, identificou ainda criminosos envolvidos em outras operações da PF, como a Operação Navalha, Operação Prato Feito e Operação Zelotes, que investigaram fraudes em licitações públicas, desvios de verbas da União; além do pagamento de propinas e redução de multas para empreiteiras e grandes bancos. R$ 225 milhões podem ser bloqueados em contas bancárias, imóveis e veículos e seis empresas podem ser interditadas.





