A Policia Civil do Rio de Janeiro ainda não solicitou a prisão de nenhum dos quatro homens já identificados, suspeitos de terem participado do estupro coletivo de uma adolescente na Zona Oeste da cidade ou de terem divulgado imagens dela após o crime na internet.
De acordo com o chefe da corporação, Fernando Veloso, os delegados responsáveis pela investigação ainda buscam evidências que fortaleçam o pedido de prisão temporária dos suspeitos .
Veloso afirmou no entanto que vai pedir aos profissionais do Instituto Médico Legal para que acelerem a elaboração do laudo relativo aos exames feitos pela vítima.
Enquanto isso, o titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, Alessandro Thiers, afirmou que o paradeiro dos quatro suspeitos já é conhecido e que todos vão ser convocado a depor.
Dois deles por terem postado no twitter um vídeo e fotos da jovem desacordada, após ser violentada, outro por aparecer nas imagens afirmando que a adolescente teria sido estuprada por cerca de 30 homens. A polícia também investiga se o namorado dela teve envolvimento com o crime.
A adolescente também vai ser ouvida novamente. Desta vez por profissionais da Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente vítima com os depoimentos a polícia pretende esclarecer que dia o estupro foi cometido e quantas pessoas efetivamente participaram do crime.
A jovem e seus familiares também foram convidados para uma reunião na Secretaria Estadual de Assistência Social marcada para a próxima segunda-feira.
O governo do estado do Rio de Janeiro divulgou uma nota nesta sexta-feira na qual o governador em exercício Francisco Dornelles afirma que determinou prioridade máxima às investigações até a identificação e rigorosa punição dos envolvidos na barbárie.





