Elizabeth Braga, produtora de audiovisual foi vítima de crime racial. Ela foi ofendida num dos maiores supermercados da cidade no meio de todo mundo.
Sonora: “Ela veio e tocou no meu cabelo falando: 'É de verdade?', tocando no meu cabelo. Então, eu falei, de forma delicada porque ela também estava sendo educada comigo: 'Olha, eu não gosto que toque em mim, no meu cabelo, sem permissão.' Nessa hora, ela se transformou e começou a me xingar: 'Ah, sua preta mal educada, isso é forma de falar comigo? Por isso eu não gosto de gente preta. Deve ter gente preta da África na minha família, mas eu não gosto porque é tudo mal educada.'”
O caso já ou pela polícia e tramita hoje no Judiciário. A acusada, que é servidora publica aposentada, responde por dois crimes de injúria racial - que tem pena de três anos. O primeiro teve Elizabeth como alvo e o segundo, a delegada que registrou a queixa. Negra, ela também teria sido ofendida pela aposentada na hora de colher o depoimento.
O número de denúncias de casos de racismo vem aumentando no Distrito Federal.
Veja mais (o porquê do aumento das denúncias, como o Judiciário tem agido e o que fazer para denunciar) na reportagem de Patrícia Leite.
*Com a colaboração de Paulo Leite





